Como ajudar meu filho que está sofrendo bullying na escola?

por Marcelle Prado

Nem todo comportamento maldoso é realmente bullying, para ser caracterizado, ele precisa ser uma atitude negativa, repetitiva e com desequilíbrio.

Ele pode ser praticado de forma física, verbal ou social, mas o objetivo é fazer com que o alvo se sinta humilhado e consequentemente menor. Diferente do bullying praticado por crianças maiores ou adolescentes, o bullying da primeira infância – faixa etária que abrange dos 0 aos 6 anos – é sutil, por isso não deve ser confundido com comportamentos naturais dessa fase. 

O sinal ao quais os papais e mamães devem se atentar são as mudanças comportamentais não compatíveis com a personalidade da criança, como:

– Súbita falta de interesse pela escola;

– Queda no rendimento escolar;

– Ansiedade sobre assuntos relacionados à escola; 

– Choro constante;

– Alteração no apetite ou sono;

– Isolamento social;

– Insegurança ou baixa autoestima;

– Impulsividade e agressividade; 

Mas e se o seu filho disser que está mesmo sofrendo bullying? 

  1. Escute com paciência e tenha um diálogo acolhedor;

Tente descobrir o que está acontecendo, quem está envolvido onde e porque o seu filho está sendo alvo de bullying. E lembre-se: a parceria, o diálogo e o amor são essenciais nesse momento, quanto mais ele se sentir seguro, mais informações você conseguirá obter. 

  1. Converse com a escola;

Depois de conseguir entender a situação e acalmar seu filho, é preciso procurar a escola e os professores para compreender o que aconteceu e o que os educadores estão fazendo resolver a situação. É importante que o tema seja trabalhado dentro de sala de aula para que os outros alunos saibam enxergar essas atitudes e possam ajudar a evitar que o bullying ocorra. 

  1. Deixe que seu filho expresse seus sentimentos;

É normal que a criança fique triste ou com raiva por um tempo, e é importante que você saiba respeitar esse momento! Caso ela continue agindo de forma estranha, pode ser necessário o acompanhamento com terapeutas para evitar futuros traumas psicológicos. 

  1. Dê orientações e ajude-o a recuperar sua autoconfiança. 

Muitas vezes seu filho não consegue encontrar uma forma de se defender das agressões verbais ou físicas, por isso, é importante que você dê atividades que façam com que ela se sinta valorizada, além de ajudá-lo a recuperar sua confiança em um grupo, seja incentivando que ele se junte a um clube esportivo ou cultural. 

Por fim, não deixe de conferir todos os nossos conteúdos exclusivos aqui do Bebê e Tal. Acompanhe também as novidades por meio do Instagram Oficial (@bebeetal) e também do meu canal no YouTube. 

Você também pode gostar

Deixe um comentário