Mamita, você com certeza já reparou na mania que as crianças têm em levar as mãos e pés a boca, especialmente quando são mais novos. Mas, você sabia que isso pode causar uma doença chamada mão-pé-boca?
Essa síndrome, também conhecida como HFMD (sigla para Hand, Foot and Mouth Disease), é causada pelo vírus Coxsackie, que ataca o aparelho digestivo e é altamente contagiosa. Sua principal característica é a formação de pequenas bolhas na pele e acomete especialmente crianças de até 6 anos.
Ela é transmitida por meio do contato com objetos e alimentos contaminados, gotículas de saliva e pelas fezes. É por isso que o hábito de levar objetos e mãos/pés à boca (muito comum em crianças) pode facilitar o contágio.
Os sinais mais característicos dessa doença são:
- Febre alta (chegando a 39°C) nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
- Mal-estar;
- Coriza;
- Falta de apetite;
- Vômitos e diarréia;
- Aparecimento de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para úlceras;
- Estomatites (lesões na mucosa da boca);
- Erupção de pequenas bolhas nas palmas das mãos e plantas dos pés, mas que podem aparecer também cotovelos, nádegas e região genital;
- Dificuldade para engolir, desidratação e salivação excessiva causados pelas úlceras/feridas;
O diagnóstico dessa doença é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. Mas, é possível também que o médico solicite alguns exames de fezes ou sangue para identificar o vírus causador.
Apesar de não existir vacina ou tratamento específico para essa síndrome, algumas atitudes podem ajudar a aliviar os seus sintomas, como:
- Oferecer alimentos pastosos, como purês, gelatinas e sorvetes que são mais fáceis de engolir;
- Deixar sempre a disposição da criança bebidas geladas, como sucos naturais, chás e águas;
- Manter a higienização das mãos, pés e ambiente que a criança está;
- Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
- Lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes de pessoas contaminadas;
Mas se sua intenção é prevenir ao máximo o contágio do seu filho, algumas recomendações devem ser seguidas, como manter a higienização das mãos, alimentos e objetos que a criança tem mais contato, além de fazer o descarte correto das fraldas e lenços de limpeza e não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos.