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Nestes primeiros dias de agosto é comemorada a semana do aleitamento materno e este mês é conhecido como o Agosto Dourado pelo mesmo motivo. É um período em que se fala e difunde ainda mais a importância da amamentação e de incentivar a todas as mães que proporcionem mais este carinho aos seus filhos.
Foi a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) que criaram esta semana que compreende os dias entre 1ª e 7 de agosto a partir de um documento chamado Declaração de Innocenti, assinado em 1ª de agosto de 1990. Esta declaração estabeleceu metas e objetivos para reduzir a mortalidade infantil, todos através da amamentação.
São ações desde a orientação das maternidades para incentivar esta prática de forma correta até uma legislação que ajude a mãe a continuar amamentando seu filho de forma segura e constante mesmo após o retorno para suas atividades, uma vez que este é o principal motivo para a interrupção do aleitamento materno.
Segundo a “Declaração de Inoccenti” é dever da maternidade:
– Sempre informar toda equipe da maternidade de forma correta e positiva sobre a amamentação, bem como promover treinamentos sobre o assunto.
– Proporcionar para as gestantes que frequentam a maternidade todas os benefícios que o aleitamento materno traz para o bebê.
– Ajudar as mães a amamentar de forma correta logo após o nascimento do bebê e incentivar a livre demanda, que é deixar com que o bebê mame sem horário ou regra pré-definidos.
– Garantir que mãe e bebê fiquem o dia todo juntos durante a internação pós-parto.
– Mostrar para as mães a importância de grupos de apoio sobre amamentação, uma vez que a prática pode ser desafiadora para algumas.
– Orientar as mães recentes para não oferecerem bicos artificiais para os recém-nascidos e mostrar que o único alimento necessário é o leite materno.
– Ensinar a forma correta de retirada e armazenamento do leite materno caso a mãe precise se ausentar da convivência com o bebê por algum período, seja por trabalho ou qualquer outro motivo.
Neste ano, após a pandemia do COVID-19, o aleitamento materno ganhou uma importância ainda maior. Com a crise econômica o leite da mãe se tornou o alimento mais acessível para os bebês e crianças, que podem se nutrir corretamente desta forma até ao menos os dois anos de idade.
Por estes e inúmeros outros motivos é dever de todas as mães, gestantes e da sociedade como um todo falar sobre a amamentação, incentivar a prática e derrubar qualquer tabu ou situação que dificulte este ato de amor e de ligação entre mãe e filho. O aleitamento é a primeira “vacina” que o bebê recebe e o alimento mais completo que existe, além de ser uma maneira de fortalecer os laços entre os dois envolvidos.
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