(Foto: Pinn/Rawpixel)
De acordo com os especialistas, os pequenos começam a notar diferenças entre si e os amiguinhos entre os 3 e 5 anos de idade, incluindo a orientação sexual e identidade de gênero. Mas, o que podemos fazer para acolher a sexualidade das crianças e guiá-las da melhor forma nessa jornada?
Por mais que muitas pessoas imaginem que os pimpolhos não entendem sobre o assunto, eles começam a criar o próprio repertório de entendimento e dúvidas nessa idade.
Assim, desde os primeiros passos, eles precisam se sentir seguros e confiantes para conversar com você sobre a diversidade que existe no mundo e que reflete neles mesmos.
Então, trouxemos 3 reflexões que você pode fazer e trazer para o seu dia a dia para apoiar o seu filho neste processo de autoconhecimento. Saiba mais:
Cuidado com os estereótipos de gênero ao acolher a sexualidade das crianças
Quando paramos para a analisar, os estereótipos de gênero começam durante a gestação. A primeira pergunta que todos fazem é: menino ou menino? Vai decorar o quarto de azul ou rosa?
E então, quando o bebê finalmente chega, as construções se expandem para os gostos, brinquedos e até mesmo aprendizados que, socialmente, são divididos entre destinados para apenas meninas ou meninos.
Na verdade, a infância é caracterizada como um momento de grande criatividade e imaginação, em que a criança interage com o que lhe chama a atenção sem considerar as construções sociais.
Assim, elas ganham um repertório maior de expressão, habilidades e gostos quando não são limitadas por esses estereótipos de gênero impostos pela sociedade.
Para colocar essa reflexão em prática, é só deixar que seu filho entre nas atividades e brinque com o que lhe chama a atenção, sem se preocupar se aquilo será aceito socialmente ou não. O que importa é a felicidade do seu pimpolho!
Entenda a diferença entre as expectativas e a realidade
Como nós mesmas, mães e responsáveis, fomos criadas em uma sociedade repleta de construções e estereótipos, é comum que tenhamos expectativas sobre os nossos filhos.
Quando descobrimos que serão meninas, sonhamos com nossas princesinhas. Já quando são meninos, visualizamos todo o nosso futuro com os molequinhos.
Entretanto, é essencial saber separar essas expectativas da realidade em si. O que seu filho é não tem nenhuma conexão com o que você fantasia para ele.
Na prática, tudo o que podemos fazer é desejar o melhor para os nossos pimpolhos, mas sempre respeitando os gostos próprios e personalidades deles. Sem dúvidas, esse é um dos passos essenciais para acolher a sexualidade das crianças!
Informe-se para manter um diálogo transparente
Conforme as crianças interagem com os amiguinhos e um mundo de informação, é natural que elas cheguem em casa com dúvidas sobre orientação sexual, sexualidade e gênero.
Por mais que não saibamos todas as respostas, a recomendação é buscar o máximo de informações que você puder para estar preparada para oferecer o apoio e acolhimento que seu pimpolho pode precisar.
Inclusive, vocês podem até mesmo pesquisar juntos e aprender sobre esses diferentes tipos de expressão e identificação. É essencial receber as dúvidas das crianças com carinho e respeito, construindo uma relação de transparência e muita confiança em cada passo.
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