Fisioterapia pélvica: qual é a importância antes, durante e após a gestação? 

por Marcelle Prado

Quando falamos em cuidar da nossa saúde, especialmente quando estamos grávidas, uma boa alimentação e atividades físicas leves ganham destaque. Mas existe um cuidado que pode facilitar a sua vida e que você pode não conhecer: o fortalecimento do assoalho pélvico. 

Para fortalecê-lo, é necessário investir em uma boa fisioterapia pélvica, uma especialidade da Fisioterapia que visa à avaliação, tratamento e prevenção de disfunções do assoalho pélvico. Nas mulheres, o assoalho pélvico é formado por músculos que constituem a base da pelve, ou seja: clitóris, uretra, vagina e ânus. 

Mas porque as mamitas, em especial, devem investir na fisioterapia pélvica? 

Primeiro é importante ressaltar que todas as mulheres precisam de fisioterapia pélvica, mas durante a gestação esse cuidado se torna ainda mais importante por:

  • Ajudar na sustentação do útero, bexiga e reto, preparando o corpo para suportar o peso do bebê, do líquido amniótico e placenta. 

Além de contribuir para a saúde antes e durante a gestação, a fisioterapia pélvica também traz benefícios para o trabalho de parto:

  • Mobilidade

Durante o parto normal, a pelve precisa de mobilidade para que o bebê passe por ela. Os exercícios pélvicos contribuem para a diminuição da tensão muscular e o aumento da flexibilidade. 

  • Redução do tempo de trabalho de parto 

Se o corpo sabe o que fazer e como fazer, as horas de trabalho de parto não precisarão ser prolongadas! 

  • Diminuição das chances de laceração

A laceração é um corte que pode acontecer no colo do útero ou períneo durante a passagem do bebê. Exercitar toda essa região durante a gravidez pode ajudar a evitar que isso aconteça, e, se acontecer, dificilmente a lesão ultrapassa o grau 2. 

Alguns sinais de que você está precisando procurar um especialista são:

  • Escape de xixi ao tossir, espirrar, pular ou rir;
  • Fazer xixi muitas vezes ao dia – lembrando que para as mamitas é comum ir ao banheiro mais de 8 vezes ao dia;
  • Sensação de bola na vagina, um dos sinais de um prolapso vaginal, conhecido também como “bexiga caída”;
  • Constipação.

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