(Foto: Victoria Akvarel/Pexels)
O medo é um sentimento natural, que faz parte da vida de qualquer um de nós. É inclusive um importante sistema de defesa, que nos coloca em alerta e nos faz pensar melhor frente a um desafio. Porém, se esse medo se torna frequente e intenso demais e te faz mudar sua rotina é motivo de atenção: ele pode estar se transformando em fobia, uma patologia que precisa de acompanhamento médico.
Infelizmente esta situação pode acometer qualquer um, inclusive e principalmente com as crianças. Afinal, é nesta fase da vida que os medos mais se manifestam e podem se intensificar, precisando de uma atenção minuciosa dos pais para que não se torne um problema ainda maior na fase adulta.
Observe seu filho
A melhor maneira de avaliar se o que seu filho sente é um medo natural ou uma fobia digna de preocupação, é através da observação. Jamais minimize os sentimentos da criança pois desta forma ela pode se fechar e não contar como realmente se sente. Incentive sempre o diálogo, coloque-se no lugar dela e fale também sobre seus próprios medos, isso pode incentivar que ela dívida com você seus sentimentos.
Muitas crianças, principalmente as mais novas não são capazes de verbalizar este medo, insegurança e fobia, por isso os sinais que nos dão são extremamente preciosos. Dor de barriga, sintomas intestinais, irritabilidade sem causa aparente e até mesmo febre podem ser sinais de que o medo está tomando conta da mente do pequeno. Não é raro que isso aconteça no dia de alguma novidade na escola, por exemplo. Isso é natural. Só é necessário ficar atento para caso isso comece a se repetir com frequência ou se a criança passa a evitar a escola apenas por insegurança do que pode acontecer.
Para diferenciar o medo corriqueiro de uma fobia pense na seguinte comparação: se seu filho vê uma barata e tem medo naquela hora é natural, mas se ele passa a achar que tem barata pela casa e não consegue dormir com medo de que elas apareçam é sinal de fobia.
Busque ajuda especializada
Quando o medo ultrapassa os limites saudáveis e começa a impedir uma rotina normal é hora de buscar ajuda especializada. Um profissional da área de saúde mental como um psicólogo especializado em crianças é fundamental. Caso a escola também tenha orientação e acompanhamento aproveite este recurso, afinal eles costumam ver seu filho longe de você quando geralmente o comportamento muda bastante.
Pense que quanto antes esta fobia for diagnosticada todos saem ganhando. Você para de se preocupar e seu filho para de sofrer com motivos infundados. Tenha em mente que ser mãe também é saber a hora em que precisa de ajuda para orientar seu filho da melhor forma.
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